Felicidade contagiosa em redes sociais



Estudo publicado no British Medical Journal demonstrou que a felicidade das pessoas depende da felicidade daqueles com as quais elas se relacionam. Clusters de pessoas felizes e infelizes foram identificados em redes sociais e o relacionamento entre a felicidade das pessoas estende-se a três graus de separação (por exemplo, aos amigos dos amigos dos amigos de uma pessoa). Pessoas conectadas com muitas pessoas felizes e que ocupam posições centrais na rede têm maior probabilidade de se tornarem felizes no futuro. A análise dos dados indica que clusters de felicidade resultam do espalhamento da felicidade e não apenas de uma tendência das pessoas de se associarem com indivíduos similares. Um amigo que vive a até 2 km de distância e que se torna feliz aumenta em 25% a probabilidade de que uma pessoa conectada também seja feliz. O estudo encontrou tendência semelhante entre parceiros de um casal, irmãos que vivem próximos e vizinhos. O efeito só não foi detectado entre colegas de trabalho. O estudo reforça a premissa de que a felicidade, como a saúde, é um fenômeno coletivo, que se dissemina de forma "contagiosa" por redes humanas.
James H Fowler e Nicholas A Christakis. "Dynamic spread of happiness in a large social network: longitudinal analysis over 20 years in the Framingham Heart Study". BMJ 2008;337:a2338, 4/12/2008.

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